Durante a metade do séc. XVIII, as pesquisas eram mais voltadas para as estruturas atómicas básicas. Em 1776, pesquisando vários gases, Henry Cavendish descobriu o hidrogénio, que é mais leve que o ar. Isso fez com que os “aeronautas” da época se reanimassem, pois com esse gás parecia tudo muito mais fácil. Nos sete anos seguintes, porém, não se conseguiu resolver um outro problema: como fazer para manter suficiente gás num invólucro leve, para que este pudesse erguer consigo algum peso? Em 1783 ocorre a verdadeira revolução aérea com os irmãos Etienne e Joseph Montgolfier, fabricantes de papel (fundadores de "Canson", existente ainda hoje), que procuravam novas utilidades para seu produto. Fizeram algumas experiências, sendo a primeira um teste em 5 de julho de 1783, com animais a bordo. O primeiro vôo tripulado (balão a ar quente), porém, só foi realizado no “Chateâu de La Muette”, em 21 de Novembro de 1783, num vôo em que alcançaram 80 metros e logo após cerca de 1000, feito por Jean-François Pilâtre de Rozier e pelo Marques François D´Arlandes, frente ao rei Luíz XVI, a Maria Antonieta, e toda a cidade de Paris, que sobrevoavam. Poucos dias depois, no 1° de Dezembro de 1783, foi realizado um novo vôo tripulado, o primeiro de um balão a gás. O Professor Jacques A. Charles, da Academia Francesa, saiu do jardim das Tulherias com Nicolas Robert, um passageiro. Eles voaram duas horas e meia, a uma altura de 250 metros, e percorrerem 40 km. Charles deixa seu passageiro em terra e sobe novamente, atingindo uma altura de cerca de 2700 metros! O balão do professor Charles mostrou ser bastante superior aos dos irmãos Montgolfier e, com isso, os balões a ar quente foram quase esquecidos durante dois séculos até que, em 1953, Ed Yost reinventou o balão a ar quente, alimentado por gás propano. Nasce então o balonismo moderno, que se espalha desta vez em forma de transporte.
quarta-feira, 4 de junho de 2008
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