O dia 22 de Abril marca a luta pelo meio ambiente, um pouco por todo o mundo. Milhões de pessoas manifestam-se de modo a chamar a atenção dos governantes para os problemas que afectam o nosso planeta, nomeadamente o aquecimento global e a poluição.
O Dia da Terra foi instituído em 1970 pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson, que convocou o primeiro protesto a nível nacional contra a poluição. A partir de 1990 a data internacionalizou-se, ao mobilizar 200 milhões de pessoas em 141 países.
Até à data, o Dia da Terra 2007 foi o maior até agora, com cerca de mil milhões de participantes em locais tão distintos como a Ucrânia, a Venezuela, as Filipinas, Espanha, e os Estados Unidos.
Por ocasião da celebração do «Dia da Terra», que se festeja hoje, o Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV) e a Quercus afirmam ao que os cidadãos portugueses estão cada vez mais sensíveis para as questões ambientais, mas reforçam que os sucessivos governos não têm cumprido a sua parte.
Filipa Alves, da Quercus, não tem dúvidas de que «nos últimos anos tem havido uma maior procura por informações relativas à área do ambiente e uma maior preocupação nesse sentido», fenómeno que apesar de abranger «muitos jovens em idade escolar» alastra-se «de um modo geral a todas as faixas etárias». Esta abertura «deve-se à forma pró-activa de alerta aos cidadãos para a sensibilização em assuntos ambientais» por parte das organizações responsáveis, que também pressionam «os governos para que cumpram as promessas na área do ambiente». O Partido Ecologista celebra este dia com a consciência de que «não é só neste dia que nos devemos consciencializar para esta questão, mas sim em todos os dias pois é urgente fazer algo para mudar consciências e mentalidades».
Sublinha que «os diversos acordos e conferências internacionais por si só não resolvem o problema, é preciso passar à acção para fazer o que ainda falta», no entanto «assinalar o Dia da Terra é essencial para alertar, esclarecer e lembrar a importância que o planeta tem para a existência da vida, tal como a conhecemos».
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